The Blog Art & the Environment
is issued quarterly during this year 2016 in different languages aiming to
encourage cultural diversity as means of communication on topics that are
embodied by diverse national politics –Brazil’s in this case- on the matters
holding the arts and the environment.
Por outro
lado, seis meses antes, a presidente do Brasil Dilma Rousseff apresentou nas
Nações Unidas uma proposta para deter a mudança no clima do Planeta, de reduzir
as emissões de gases que causam o aquecimento da atmosfera; diminuendo
drasticamente a queima de combustíveis e florestas, “O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento a assumir uma meta
absoluta de redução de emissões. E nossas metas são tão ou mais ambiciosas que
aquelas dos países desenvolvidos”, falou Dilma. Para
atingir essas metas nos dos próximos anos, o Brasil pretende reduzir a zero o
desmatamento ilegal na Amazônia e aumentar a parte das fontes renováveis na
geração de energia elétrica (2). O antecedente não ilusório desta presidenta
combativa pelas causas humanas além das fronteiras foi o programa "Luz
Para Todos", que deu prioridade às regiões do Brasil de baixo
desenvolvimento humano e famílias com renda de até três salários mínimos. Esse
programa foi lançado em novembro de 2003 e seis anos depois, na região Nordeste
do Brasil que recebeu 49% das ligações do programa, pela primeira vez
ultrapassou o Sul no consumo de energia elétrica (3).
O sentido
simbólico da luz se associa a descobrimento da verdade e aquisição de sabedoria:
para ler temos necessidade de boa luz. Nesse caminho da leitura como arte e aquisição
da sabedoria Dilma Rousseff adquiriu cedo o gosto pela leitura, incentivada
pelo pai que tinha emparentamiento e amizade com círculos poéticos e
literários, que freqüentou na década de 1920 em Bulgaria prévio da imigração ao
Brasil (3).
O papel da literatura no
desenvolvimento da identidade pessoal e desempenho pessoal (4) proporcionam um
lugar de defesa da história pessoal/ familiar/ cultural que ajuda
"resistir melhor" o ataque da cultura dominante, atualmente
caracterizada pela "cultura global" cyber comercial/militar; enquanto
doar a possibilidade de co-construir essa história pessoal/ familiar com a
diversidade de outras realidades culturais, de acordo com a aquisição das
habilidades e orientações ao longo do passo de tempo das leituras, crescimento,
experiências e encontros feitos a fim de atingir a "integração da história
pessoal" e avançar para o "desenvolvimento de uma identidade plural,
flexível e aberta" (5). A integração nos espaços interculturais das
atitudes e capacidades variáveis que contribuem ao desempenho no desenvolvimento
da própria cultura seria paralela aos desenvolvimentos pessoais. Deste ponto de
vista, a construção narrativa se desenvolve no contexto de equipe-família e
grupos sociais naturais -grupos pequenos- (6), que evolui em concorrência com as
construções narrativas de ordem social e cultural num desafio inter-cultural
"babélico" constante, que os grupos de poder político e religioso
tentam de administrar para gerenciar através de histórias egocêntricas dos reis
e de outros lideres sociais a submissão das populaçoes e das seus histórias que
persistem em negar, para desmentir de facto a participação construtiva dos
outros (7). Hoje o poder de intromissao dos meios eletrónicos sobre a vidas
pessoais dissemina métodos criminais de tortura que poem em perigo nao so a
vida privada a niveis fisicos e psíquicos mas tambem as proficiências do
desenvolvimentos democráticos –ver nota ao pé-.
Voltar às formas das comunicações associativas
originais (8) que podem ser achadas nas práticas estéticas (9) é uma estratégia
possível para mudar os interesses impostos pelos domínios socioculturais, e que
são transmitidos aos grupos sociais e familiares (10). Parece ainda mais
apropriado para o desenvolvimento da sensibilidade estética a poesia narrada,
já que das todas as linguagens narradas, a poesía entabula uma comunicação
especial que sempre precisa dos sentimentos e da sensibilidade para poder
integrá-la e compreender os multiplos sentidos das mensagens. Assim a língua
poética pode-se aproveitar das infinitas possibilidades comunicativas e
criativas que surgem de misturar meios e recursos narrativos tanto linguísticos
quanto corporais (11).
Esse enfoque coincide com os procedimentos
projetados pela Biblioterapia, que sao desencadeados
pela leitura, a narração de histórias e a literatura em todas suas formas
narrativas de materiais pré-selecionados de acordo com os temas que querem ser
tratados, incluindo as atividades de leitura, escritura e audição que são
assistidas por livros, folhas e filmes, tanto quanto que eles são alimentados
de volta pelos comentários e posterior discussão num contexto de grupo (12). Do ponto de vista
das experiências narrativas grupais, o conto popular –folclórico- aparece como
uma construção narrativa que foi gerada em narrativas familiares e pequenos
grupos com intenção comunicativa latente através de uma participação sequencial
acumulativa de novos narradores que vao re-contar as histórias do narrador ou do
texto literário original, recriándo-lo em forma e conteúdo (13). A nivel
interpessoal a narraçao de contos pode favorecer a compreensão emocional assim
como calmar a ansiedade de separação e o medo, quando as histórias são centradas na
relaçao interpessoal de acordo as necesidades de quem as escuta. De acordo com
esse princípio nós tivemos criado histórias para aliviar os sofrimentos e as
angustias dos doentes terminais, que depois foram analizados por uma experta
que determinou que todos os contos se dirigiam a neutralizar os temores de
abandono destes doentes (14).
De maneira análoga, quando o funcionamento democrático é
atacado na sua regulaçao narrativa natural por meios escuros de “inteligência”,
torna-se urgente habilitar a versatilidade própria da democracia em aprofundar
os discursos tanto quanto nas controversias. Nós propusemos a narração grupal
de contos para facilitar a comunicação participativa da população
que não se desenvolve por si só, mas precisa do treinamento tanto nas
capacidades comunicativas pessoais quanto grupais (10), a fim que os discursos possam
qualificar-se em associações de pessoas e grupos em vez de encorajar à
concorrência desigual pelo domínio discursivo dos espaços narrativo. Precisa-se
do desenvolvimento da sensibilidade estética que poderia ser favorecido por uma
educação “moral” baseada na comunicação e na interação social, capaz de
construir uma forma de vida pessoal integrada à comunidade, e assim projetar e
transformar a realidade (15). Assim, C.F.Caldin da UFSC (Brasil) aplica a Biblioterapia á educaçao e
a terapía das crianças
internadas nos hospitales (16).
A linguagem poética e os mitos são parte dá fala brasileira
fala brasileira diária (17): desde as diabruras do Saci ao “romance no sentido
folclórico do termo” narrado por Macunaíma (18), a Literatura Brasileira (19) é
rica em lendas e metáforas poéticas que conjugam sentidos corporais com emoções
da sensualidade e da natureza, que são descritos pelos contos brasileiros
célebres achando coincidências do sonido com a realidade quando "as mesmas
bocas uniram-se na imaginação e fora dela” [Machado de Assis; Joaquim, “Uns
braços”], ou salientam a visão com o temor
das possíveis intenções perversas dos outros, quando os olhos ficam
"fixando na treva atentos a qualquer ressaibo de luz e aos vultos
silenciosos da escuridão" [De Andrade. Mário. (1923), “O besouro e a
rosa”].
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No dia 31 de dezembro de 1999, eu
cheguei a Rio sem reserva de hotel para essa noite, pero peguei flores e roupa
brancas para ir a Copacabana a cantar e dançar com toda a gente esperando feliz
o começo do novo século.
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além Canto
de Iemanjá Vinicius de Moraes
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O colar da pedra de esmeralda
Lola,
a mãe de Alicia, era uma mulher que a natureza a apaixonava, sobretudo a
floresta.que ficava ao redor da sua casa, no sul do Brasil.
Pelas noites, aliciada pelo perfume e os sons que provinham do campo,
saía a caminhar sozinha, o que sentia o momento mais feliz do dia. Então
vestia-se como para ir de ver um amigo: a selva a-esperava também enfeitada de
luzes noturnas e sons arrulhadores.
Em realidade, os
pais de Alicia não tinham relação entre eles, práticamente não falavam e mesmo
assim não dormiam no mesmo quarto. O pai tratava com desprezo a seu mãe,
reprovando a sempre de algo. Ela não respondia, olhando o sem pestanejar,
afastada em seus sonhos do diálogo verdadeiro, que -proibida de ter conversação
alguma com os escravos- só mantinha com a filha e os animais.
Lola adorava o
luar selvagem, longe das cidades; ele não, só morava lá obrigado pela fazenda e
os cultivos de chá. Lola sentia deleite pela natureza, ele a ignorava: Lola
tinha respeito sagrado pelo mundo interno das pessoas e os valores próprios de
cada animal, planta e coisa; o marido só acreditava naquilo visto e concreto,
na grana e nas condições que era preciso ter para uma boa colheita.
As murmurações acrescentaram aoredor da mãe de
Alicia: “ela tem um amante que a espera na floresta”. Alguns pretos
supersticiosos disseram: “Ela conjura o diabo em danças de macumba”.
Uma noite Alicia decideu seguir a sua mãe na
vereda pela profundidade da mata. Aí a viu penetrar a selva por uma senda
serpenteante perdendo-se entre as palmeiras e as flores selvagens que
penduravan das gigantescas árvores, e depois, desaparecida, mudar a sombra fixa
em movimento das canas. Alicia a seguiu de perto, e a-ouviu cantar murmurando:
“mmmm...mmmm...mmmm”, o que fê-la lembrar.o tempo da menina, no qual ela mesmo
tinha sido arrulhada quando não se podia dormir.
De repente -ZAS!!!-, um som seco indicou a
queda, seguido depois por um chapinhar agitado. Alicia escutou então a voz de
mãe gritando: -Auxílio! Auxílio!-.
Alicia correu apressadamente até o alagado
onde ficava a mãe e prendeu um pau grosso para atingi-la desde a beira, sujeita
ela mesma a um galho firme no chão. Prendida do pau, a mãe conseguiu
incorporar-se, mas não pôde avançar um só passo já que Alicia não tinha força
para tirar sua mãe e jogá-la fora.
-Mãe, procurarei
ajuda! Não se-mova nem intente sair sozinha, porque seria pior, porque você
submergeria mais na lama. Não desespere, que vou lhe trazer os criados para que
a tirem daí.
Alicia já estava
correndo, quando a mãe a deteve dum grito: -Alto! Ainda não vai...primeiro
quero dizer algo para você...-.
-¡Mas mãe! ¡Não
temos tempo a perder!- protestou Alicia.
-Olha filha: Eu tinha percibido a proximidade do día da minha desgraça, e
por isso é que quero falar com você agora. Quero que saiba que esse luminoso
colar de esmeralda no meu colo será para você se me moro.
-¡Mãe! ¡Eu não
quero que você mora!, tenho que correr sem mais atraso para procurar que a
salvem logo!-.
-¡Alicia!
¡Alicia! ¡Escuta o que tenho que dizer para você, por favor!-.
Alicia se-deter
em plena corrida, e viu seu mãe, afundada até as cadeiras, falando tão
serenamente como se estivesse deitando na sua cama. O colar dava belos tons a
seu peito, e apesar da penumbra e os reflexos da água, a pedra difundia uma luz
propria da cor verde parecida a seus olhos.
-Essa coleira
nos têm pertencido as mulheres.de nossa familia por muitas gerações.. Meu mãe a
deu me dizendo estas mesmas palavras, assim ela a recebeu da sua mãe, que a deu
sua avó para ela. O colar tem uma força oculta, tendo o poder de trasmitir a
paz completa da alma a quem o use, sempre que seja dado com esse amor de mãe a
filha, sendo o presente mais prezado e a lembrança mais permanente que a mãe
pode deixar-.
Daí Alicia
lançou lhe um beijo no ar, e -levada quase por esse mesmo vento criado pelo
beijo- percorreu velozmente o caminho da volta à casa, e uma vez lá chamou aos
gritos a seu pai e aos criados pretos: -A mãe caiu num pântano! Temos que
apurar-nos! Venham comigo! ...Eu conheço o caminho...-.
O pai de Alicia
a subeu no seu carro junto a dois criados, e partiram em procura do pântano,
pelas trilhas da floresta. Quando Alicia acreditou chegar à paragem onde tinha
deixado a sua mãe, fez deter o carro, e todos desceram procurando-a.
-Mãe! Mãe! Não
tenha medo que estou aquí! Eu lhe trouxe ajuda, cá somos muitos agora! ¡esponda
por favor!-. Porém ninguém respondeu eles e ainda assim todos a procuraram e
procuraram achar por todas partes.
Os membros da patrulha subiram novamente ao
carro, e assim foram por todos os caminhos possíveis que as árvores permitiam
de passar, mas nenhum intento foi positivo no encontro desejado. O pântano
parecia ter tragado a mãe sem deixar traços.
Na manhã
seguinte a turma voltou na busca, e assim seguiram a semana toda. Ao final, o
pai, que desde a primeira saida suspeitava encontrá-la morta, deu por acabada a
empresa.
Os anos
passaram, mas Alicia não pôde consolar-se jamais, e nas madrugadas que
seguiram, lhe parecia escutar baixinho -longe por lá, provindo do fundo da
selva-, a voz de sua mãe: “mmmm...mmmm...mmmm”, chamando-a como se fosse um
gemido débil.
Na distança,
afastada por sempre, os gemidos de Lola haviam detido faz muito tempo atrás.
Porém tinham seguido mais do que pensarem a filha e o marido, porque os animais
dà selva a tinham atingido o alimento necessário para seu sustento. Eles a
tinham conhecido nas caminhadas no meio da oscuridade, quando os perigos tinham
desparecido através do murmúrio feito pelos lábios entreabertos: “mmmm...
mmmm...mmmm..." (atraidos e seduzidos pelo canto, os macacos a tinham
trazido mamões e mangos; os quatis, peixes; e os pássaros, sementes de
tâmaras). Quando seu corpo afundou mais, algumas plantas do pantanal fizerem nós,
amarrando e enroscando-se aoredor dele. Além disso os fungos e as plantas
parasitas construiram uma grossa casca que cobriu suas pernas apanhadas pelo
lodaçal. Assím foi que, apesar do carinho e a atenção dos animais do bosque, a
mãe de Alicia foi fraquejando cada dia mais, devorada pela fome do pântano. Num
anoitecer claro de lua cheia namorada de outra estrela, disse as últimas
palavras: -Lhes peço entreguem esse colar a minha filha. Vão achar-a na beira
da floresta. Se me parece: é calada, muda de acento e de pensamento, e também
cheia de luminosidade-.
Porém o relógio dos animais não é o mesmo do
que o dos homens. Por isso foi que o encontro ocorrei recém dois anos depois,
quando se constitui a mesma conjunção da Lua e Júpiter no setor do céu que
acrescentava a claridade daquila última noite de Lola. Então uma legião de
animais tinha partido em exército para a casa de Alicia: uma multidão de
pombas, garças, corujas, carajas, capivaras, cururus, tatus, veados, e outros
animalzinhos, até aproximar-se a sua casa luminosa, ornamentada de lenços
brancos voando ao vento e luzes de cores. Era a festa de quinze anos de Alicia,
preparada para a grande dança à que viriam uma orquestra e muitos convidados.
Alicia olhou com
assombro essa súbita procissão de animais emergendo da selva. Sem vacilar, saiu
ao jardim, abandonou a casa, deixando-se conduzir pela banda de insólitos
amigos que a-chevaram através dum trecho longe pela floresta, até chegar ao
mesmo pântano onde havia deixado muito tempo atrás a sua mãe, prisioneira e
sozinha.
Mas a mãe de
Alicia já não estava no pântano. Em seu lugar a menina descubriu um copo de
madeira retorcida feito de plantas ligadas entre si, como uma orquídea aflorada
na turfa, que logrou apreender com ajuda dos macacos que tinham alimentado sua
mãe. Ao pegar o copo, soube que ela não a tinha esquecida, cumprindo sua
promessa, pois no interior do recipiente estava, assim uma presença amante que
a-lembrava, o colar da pedra de esmeralda.
Quem sofre humilhação
com dignidade,
quem sem justiça nem
razão
leva pesada carga
de outros, bem mais alem,
voltará
fortalecida, amanha,
e será maior
nosso reconhecimento do seu
amor
Julio E. Correa CONTOS PARA
AFASTAR-SE (Analise dos contos no artigo de Correa & Vázquez: referência
14)
Agradeço á Professora Adriana Almeida da FUNCEB a sua colaboração na a tradução
do conto em Português.
Nota ao pé
”O discurso democrático constrói vários discursos, que
são postos a prova em forma permanente através da confrontação e de mecanismos
de controle externos diferentes, com a geração de áreas que permitem teste. No
entanto, como o modelo democrático não pode garantir o respeito (dos discursos),
os organizadores ou líderes tentam manter o domínio de sua posição de acordo
com o modelo autoritário. (...) A este nível, um lugar preferido de ataque é aquele
de subvertir a fundamentaçao dos argumentos, incidindo sobre as caracterizações
pessoais (...) Isso desafia ao sistema para seguir uma dialética espiral
auto-destrutiva ou, alternativamente, para testar o confronto: por exemplo, no
processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos (Bill Clinton) desenvolvido
no congresso no início de 1999, o pensamento autoritário pode ser contestado no
próprio molho ideológico si se responde corretamente na defesa dos valores
pessoais:
Fiscal -"Você
teve um relacionamento lasciva com o presidente?”-
Monica Lewinsky
–“Eu manteve uma relação com o presidente”- (10: Weber & Correa, 2001).
Essa mesma modalidade autoritária
de estabelecer culpas pessoais sem reparo nos dados objetivos das relaçoes
interpessoais é preenchido por journalismo afim de atingir comparaçoes nao
possiveis quando nao se têm en conta fatores do sesgo informativo ideológico
que os jornalistas querem salientar de acordo aos pontos de vista que dao
ressalto atrajente a sua nóta (20: Eichenwald, 2015), assim como suportar a sua
própria ideología sesgada ou aquela conforme ao editor do artigo. O jornalista argentino
Jorge Lanata que pesquisou a corrupçao dos governos argentinos de Néstor e
Cristina Kirchner, ao longo da “rua do dinheiro K” náo exhibeu discernimento
entre as condutas pessoais da presidente argentina com pesados cargos de
corrupçao e estafa ideológica de tinte “progressiva” - fazendo discursos com a
foto do Che Guevara como pano de fondo-, com as das presidente do Brasil Dilma
Rousseff que tive compromiso idelogico de certeza com os ideais humanitários do
Che Guevara, que nao dava crédito as "nacionalidades", mas aos homens: A coluna de Lanata do
Sábado, 14 maio, 2016 do jornal “CLARIN” tem direito “Ladrões com máscara do
Che Guevara”, afirmando que Cristina Kirchner e Dilma Rousseff não são tão
diferentes já que a segunda “se escondeu sob a denúncia de um golpe de Estado,
tanto como Cristina foi vitimada por Bonadio em Comodoro Py”, sendo “as dois
cínicas no exercício do poder”, se bem “o crime pelo qual Dilma perdeu a
presidência” so foi “ ter aumentado o orçamento público sem passar pelo
Congresso”... Segundo a opinião do jornalista, a “opinião pública foi decisiva: ela nunca perdoou
aqueles que roubaram a máscara de Che Guevara, mais severamente julgado até
mesmo que a direita conservadora. Eles havia despertado neles a ilusão de uma
mudança e não foram até as circunstâncias” (???).
Desde John
Edgar Hoover que foi o primeiro Diretor do FBI dos Estados Unidos (21), a perseguição dos lideres políticos empregando
métodos ilegais, intimidou e ameaçaram presidentes e funcionários deste país; hoje
os sistemas da inteligência dos Estados Unidos ensinam estender a mesma
metodologia por todo o mundo assim como incrementar os métodos ilegais nos
"interrogatórios", que chegaram a níveis de "decepção,
desonestidade e brutalidade" contra suspeitos de terrorismo que fizeram
dizer ao presidente Barack Obama que “são contrários e incompatível com os
valores do nosso país" (22): a aparência moral dos agentes é muito baixa e
não diferente daquela de Hoover, atraído pelos pecados sexuais e idéias
socialistas dos políticos contrários. Donald Trump põe a
vida sexual de Bill Clinton no centro da sua campanha presidencial (23),
entanto Hillary Clinton é perseguida por o “mail-gate”, um escândalo imaginário
feito pelo jornalismo (20: Eichenwald, 2015). No Brasil a presidente Dilma Rousseff foi
apontada em 2013 como alvo de espionagem pela NSA, agência de segurança dos
Estados Unidos, em documentos classificados com ultrassecretos. A ação foi
revelada pelo próprio ex-agente de inteligência da NSA, Edward Snowden ao
jornal britânico "The Guardian". O Edward Snowden utilizou o Twitter
para comentar a divulgação da conversa de Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva: "'Going dark' é um conto de fadas: três anos depois das
manchetes de escutas de Dilma, ela continua fazendo ligações não
criptografadas", publicou (24). A expressão "going
dark" ou "ficando no escuro", em português, é utilizada para se
referir ao uso de criptografia em comunicações. Num discurso em Washington sobre criptografia,
o diretor do FBI James Comey argumentou que Apple e Google estão potencialmente
criando "um buraco negro para a aplicação da lei” (25). Em aparente correspondência,
os patrões de punição e divulgação das filtrações informativas de materiais
políticos/comerciais como os recentes Panama Papers são diferentes daquelas
outras filtrações de materiais de inteligência da NSA, feitas por Edward Snowden ou de outras fontes de
serviços de inteligência militar que foram feitas por Julian Assange ou por
Bradley Manning, severamente
ameaçados e reprimidos tanto a nível pessoal quanto jornalísticos. Se as suspeitas do chanceler do
governo argentino, Susana Malcorra, acerca duma questão de gênero contra Dilma Rousseff que ela visitou
ao iniciar a gestão de governo de Mauricio Macri, a fim de "dar um sinal
de proximidade e de prioridade", agora ela acrescentou sua percepção:
"Para mim dá-me, com toda a honestidade, uma dor institucional profunda e
dor pessoal profunda”; seria necessário contratar a turma de
mulheres que fizeram pesquisas dos patrões que usaram para identificar os códigos
políticos criminais, da maneira semelhante que fizeram com os patrões nazistas reproduzindo
atividades de tarefas do Bletchley Park, 1943 –British wartime code-breaking center HQ, Bletchley Park–, reunidas em 1952 para rastrear um serial killer
(The Bletchley circle “Cracking a killer’s code”, Netflix, 2014).
Os grupos de poder social que têm a primeira "responsabilidade
em não tomar as medidas apropriadas para impedir danos ambientais tanto quanto
evitar produzir danos irreversíveis nas espécies animais e vegetais e conseqüentes
sofrimentos humanos se combina com um controle sinistro da conduta humana por
máquinas cibernéticas (27), a fim de rastrear os comportamentos dos cidadãos e das
organizações democráticas verdadeiras” (28).
REFERÊNCIAS
(1)
Correa,
Julio Enrique (2016). Investigative report teams for the man and the environment quest. 2016’s Oscars
BLOG “ARTE Y MEDIO AMBIENTE” ESICAS
[Environmental Space interactions with Cultural-Art Space] lunes, 29 de febrero de 2016.
(2)
Pontual, Jorge (2015), Nova York, EUA Edição do dia 28/09/2015
(3)
Dilma Vana da Silva Rousseff, WIKIPEDIA.
(4)
Petit,
M,, (2004). “La lectura en espacios en crisis”, [Conferencia], Seminario
internacional «Lecturas, de lo intimo a lo publico», XXIV Feria del Libro
Infantil y Juvenil, 15/11/2004, Ciudad de México
(5)
Petit, M., (2006). La lectura es mi país De paso n12006, Revista
del CEPA Yucatán, Centro Penitenciario Madrid V.
(6)
Correa, J.E.
& Hobbs N., (2007), “Storytelling to the group and group recreation of the
story/ Narration du contes au groupe et recréation du conte pour le groupe”,
Interfaces Brasil/ Canadá, 7: 109-135.
(7)
Correa,
J.E. & Hobbs, R.N., (2009), “The group narrative of bereavement. Hypothesis about competition of
social narrative and family narrative models” Human Systems: The Journal of Systemic Consultation & Management, Volume No 20, Issue 1,
pp. 51-64.
(8)
Eisler, R.,
(1995), El cáliz y la espada –Nuestra historia, nuestro futuro-, prólogo de Humberto Maturana,
Santiago: Cuatro vientos.
(9)
Leborit, H., (1978), Biología y Estructura, Caracas: Tiempo Nuevo.
(10) Weber, M. & Correa,
J.E., (2001). “Abordaje psicosocial
del conflicto familiar y de pareja. El contexto sociocultural y la propuesta de Talleres de Comunicación”, Dinámica(Bs.
As.), 13, Año 7 (4): 41-50.
(11) Correa, J.E., (2006). “A narrativa poética: a
recriação e interação pela concordância", Revista ACB: Biblioteconomia (Florianópolis,
Brasil), v11, n. 2: 333-343 [http://www.acbsc.org.br/revista/ojs].
(12) Rubin, Rhea J. (1978). “Using Bibliotherapy: a guide to theory and practice“, London:
Oryx Press,
(13) Correa, J.E., "La construcción
narrativa grupal. Un modelo de narración de cuentos al grupo",
Revista de Ciencias Sociales [Universidad de Costa Rica], 98 (IV): 137-153, 2002.
(14) Correa, J.E. & Vázquez, O.R., (1980), “Los dos
cuentos: una investigación psicoanalítica del cuento de estructura
maravillosa”, Ludo 4/5: 10-29.
(15) Stinson, S., (1998), “O curriculo e a moralidade da
estética”, Pro-Posições 9 , Número 2 (26): 2
(16) Caldin, Clarice Fortkamp (2001). A leitura como função terapêutica:
biblioterapia. Encontros Bibli:Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência
da Informação, (12), dez., 1-10. [Disponível em
http://www.encontros-bibli.ufsc.br ]; (2002). Biblioterapia
para crianças internadas no Hospital Universitário da UFSC: uma experiência.
Encontros Bibli:Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação,
(14), out.,1-18.[Disponível em http://www.encontros-bibli.ufsc.br] ; (2003). Biblioterapia para a classe matutina de
aceleração da Escola de Educação Básica Dom Jaime Câmara: relato de
experiência. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, 8 , jan./dez.,
10-17. [Ver ao pé meus comentários aos artigos desta
autora]
(17) Vencovsky, Klaus, Video: “A poesia de cada dia”; Maio 1994, Aspectos da Cultura Brasileira, Instituto Cultural
Itaú
(18) Almeida, Adriana (2000).
Literatura Brasileira, Fundação Centro de Estudos Brasileiros, [FUNCEB], Buenos
Aires
(19) de Andrade, M., (1978), Macunaíma, a
heroi sem nenhum caráter, Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopez,
Intodução dedicada A.M:Calvancanti Proença, Río de Janeiro: LTC.
(20) Eichenwald, K., (2015) WHY HILLARY CLINTON’S
“EMAILGATE” IS A FAKE SCANDAL 3/10/15 www.newsweek.com/hillary-clinton-emailgate-312784
(21) John Edgar Hoover, WIKIPEDIA.
(24) Snowden 'regaña' a Dilma Rousseff por seguir utilizando un
teléfono sin cifrado Publicado: 18 mar 2016 12:44 GMT actualidad.rt.com/ultima_hora/202380- snowden-dilma./ canalmatrix.wordpress.com/2016/03/18/ snowden
(25) Apple,
Google creating 'a black hole for law enforcement': FBI's Comey Eamon Javers | @EamonJavers Thursday, 16 Oct 2014 | 2:47 PM ETCNBC.com
(27) Wiener, N. (1967). Dios y Golem S.A. México:
Siglo XXI
(28)
Correa, Julio Enrique (2015). BLOG “ARTE
Y MEDIO AMBIENTE” ESICAS, A 2016 PROJECT, edited on 28/12/2015.
Dr. Julio Enrique Correa
M.P. 40.353
Médico Psicoterapeuta. Terapia Familiar
Dirección
: Pacheco de Melo 2949 2º"D"
(1425) Buenos Aires Argentina
TE.: (54 11) 4-8025950
Matheu 291 (1878) QUILMES
(011) 4.2547131
e-mail: jecorrea@retina.a jezhivago@yahoo.com.ar
_____________________________________________________________________________
COMENTÁRIOS SOBRE OS ARTIGOS DE CLARICE FORTKAMP CALDIN
Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina
Dr. Julio Enrique Correa
Referências
(1) A leitura
como função terapêutica: Biblioterapia
(2) A
oralidade e a escritura na literatura infantil: referencial teórico para
a hora do conto
(3) Biblioterapia
para a classe matutina de aceleração da escola de educação bãsica Dom Jaime de
Barros Cãmara: relato de experiência
(4) A
aplicabilidade terapêutica de textos literãrios para crianças
(5)
Biblioterapia para crianças
internadas no Hospital Universitário da UFSC
(6)
Biblioterapia: Atividades de leitura
desenvolvidas por acadêmicos do Curso de Biblioteconomia da Universidade de
Santa Catarina
Índice dos assuntos escolhidos
Definição e Aspectos
técnicos
Os autóres citados por Shrodes (1)
Orientações das estagiárias de psicologia (5)
A colaboração do equipe de enfermagem (5)
Parceria entre bibliotecário e equipe médica (5)
Pesquisa ex-post-facto (6)
Seleção das histórias/ decisão sobre a metodologia e os
recursos/ avaliação da função terapéutica da leitura (5)
Trabalho biblioterapéutico de 6 meses a 1 ano (6)
Educação e Comunicação
Empenho em incentivar a utlização da leitura como função
terapéutica pelos bibliotecários (6)
A prazer e a utilidade fundidas (4)
Pela leitura obter aumento de capacidade crítica e
crescimento de seu potencial reivindicatório (3)
Aprendizagem expressiva (3)
A intercorporeidade (6)
O texto literário seguido de conversa, discussão e do
debate (6)
Disposição solidária e vontade de compartilhar bons
momentos (6)
Os sentimentos e as
emoções
Capacidade de perceber o que se passa no interior da
pessoa (6)
A introspecção o capacidade de refletir sobre os
sentimentos (1)
Expôr as angústias e medos com franqueza (3)
Lembrança da historia e sentimento de reconforto (4)
Lembrança para prolongar o efeito da historia (5)
A criação poética produz tensão e é seguida por un estado
de alegría e de distensão (4)
O final feliz do conto que fornece segurança a criança de
que a tristeza é passageira (4)
A catarse e a relativização da intensidade dos conflitos
(6)
A situação de morte e luto (1)
Contos e Literatura
infantil
O conto de fadas
que lida com limites impostos pelo medo (2)
A identidade humana respaldada pelos modelos literários
das narrativas ficcionais (6)
Modelo comportamental quando penetra na história (4)
O ganso e a oca (2)
Mundo de contrários (4)
Poesia e Estética
Corroborar a idéia de que toda experiência
poética é catártica (5)
poética da voz (2)
A justiça poética (2)
Utilização de poema e música (6)
A concepção de Aristóteles do espectáculo trágico,
de transformar emoções negativas em prazer estético (1)
O conto infantil desenvolve de inteligência e
sensibilidade estética (4)
Disminuir a ansiedade das crianças pela satisfação das
necessidades estéticas (5)
O conto de fadas como obra de arte (4)
As qualidades poéticas do conto do fadas favorecem o
desenvolvimento da sensibilidade artística da criança (4)
Pela fruição do literário satisfazer as necessidades
estéticas do ser humano (3)
COMENTARIOS SOBRE LOS ARTÍCULOS
DE CLARICE FORTKAMP CALDIN
Respecto
del concepto de Biblioterapia y sus aspectos técnicos
Las definiciones de la biblioterapia acuñadas por varios autores (1),
pueden ser sintetizadas por la de "utilizar materiales de lectura
seleccionados como adyuvante terapéutico en medicina o en psiquiatría"
[Rhea Rubin “Using Bibliotherapy: a guide to theory and
practice“, London: Oryx Press, 1978]:
al respecto de esa aplicación clínica en el contexto hospitalario, parece
fundamental la observación de la importancia del apoyo suministrado por la
preparación previa del personal del equipo de enfermería así como la de los
acompañantes de los enfermos, en su incidencia en la no interferencia de la
actividad biblioterapéutica (5). Tomar en consideración el rol que con respecto
a esa preparación y colaboración podrían cumplir las practicantes de
psicología, tanto como la cooperación que es necesaria entre el bibliotecario y
el equipo médico (5), subrayan la importancia que adquiere el trabajo
interdisciplinario en la práctica de la biblioterapia, tanto por la
complementaridad de diferentes roles profesionales que requiere como la
por amplia serie de procesos interactivos entre agentes y materiales que entran
en juego. Rubin (cit.) asimismo ha distinguido otros dos contextos aplicativos
aparte del de la aplicación clínica original que corresponden a la
Biblioterapia Educativa y a la Institucional-Informativa. En éstas últimas
dos sub-disciplinas, el maestro y el bibliotecario tienen la competencia
exclusiva, que en la primera generalmente poseen el médico y el psicólogo. Es
posible que dado la prioridad que alcanzan la Medicina y la Psicología en el dominio
del discurso científico en los niveles socio-cultural e institucional sea
minimizado o relativizado el valor de las otras aplicaciones tanto como el rol
que cumplen en ellas los profesionales de esas disciplinas y las formulaciones
metodológicas correspondientes a sus campos -como aquellas de orden científico
cualitativo que son empleadas por las disciplinas etnográficas y semiológicas,
tales como los métodos de registro observacional-descriptivo e historiográfico
(que por otro lado emplean la biología, la medicina y la psicología en las
descripciones de estructuras y en el registro de casos clínicos)- [ver Adendo
A].
Todo ello permite legitimar diferentes métodos para el
trabajo de investigación biblioterapéutico: 1) el registro descriptivo de la
experiencia o “caso”, aunque ésta no tuviese un diseño sistemático o no hubiese
controlado variables [investigación “ex-post-facto” (6)], 2) el método
experimental, que incluye diferentes pasos: desde el estudio minucioso del
material, discusión de la metodología y recursos narrativos a ser empleados
tanto como los criterios evaluativos usados en la selección de las historias en
su función terapéutica (5), adaptación a cada situación y diseño de la
planificación y evaluación experimental (Rubin, cit.). Asimismo la
consideración de la duración de la experiencia es importante para poder ensayar
su replicación, sólo adecuada a los objetivos del trabajo biblioterapéutico que
puede requerir de un plazo largo [de 6 meses a 1 año (6)] o corto, sino de una
sola administración.
Educación y Comunicación
Por otra parte, si bien “el empeño en incentivar la
utilización de la lectura como
función terapéutica por los bibliotecarios” (6), pueda
desarrollar roles complementarios a los específicos, es necesario considerar
fundamentos sólidos diferentes que los de la aplicación clínica para los
objetivos informativos/ institucionales tanto como los educativos de la
biblioterapia: por ejemplo, los objetivos informativos/ institucionales pueden
basarse en el entrenamiento que brinda la lectura para aumentar la capacidad
crítica y el crecimiento en los potenciales reivindicatorios (3), mientras que
la aplicación educativa de la biblioterapia podría fundamentarse en “la fusión
de placer y utilidad” (4) que obtiene.
Estos otros enfoques informativos y educativos
requieren entonces del desarrollo de habilidades de comunicación útiles para
ambos fines, entre los cuales figurarían el aprendizaje expresivo (3), la
conversación intercorporal (6) y el estimulo de la disposición solidaria a compartir
buenos momentos (6), además de la conversación, discusión y debate del texto
literario (6), que es característica de la biblioterapia. Básicamente,
podría decirse que tal ejercicio conduce a una integración de diversas
habilidades comunicacionales ["communication skills"], que son
subtendidas por las actividades de leer, escribir, escuchar y ver
-títulos y láminas de libros, películas-, que son desencadenadas por la
lectura, la narración y la literatura en todas sus formas narrativas, realimentadas
por comentarios y discusión subsiguiente en un contexto de grupo (Rubin,
cit.). Ello permite afirmar que el proceso biblioterapéutico se
caracteriza por la interacción recursiva de una multiplicidad de
recursos, fuentes y materiales: por esto mismo la biblioterapia no puede
explicarse por los mecanismos de "identificación" o
"catarsis" que se manifiestan en el abordaje clínico, del mismo modo
que no puede reducirse su método a un "listado" de títulos
recomendados para tratar un tema. Esto obedece a una sobre-simplificación que
es común a las "terapias", a las que suelen adherirse los adictos a
la última pócima psico-farmacológica o elixir psicológico, o bien adherezar la
diatriba de los contrarios, seducidos por los enunciados ontológicos de
ser los poseedores de la verdad y de la mayéutica, y que en los afanes de
mantener el dominio de la “cosa”, desdicen con los hechos todo enunciado o
posibilidad real de trabajo interdisciplinario [ver Adendo B].
Sentimientos y emociones
El desarrollo que hace Fortkamp Caldin del concepto de
catarsis permite enhebrarlo a los mecanismos de introyección, identificación
y proyección que entran en juego para que se produzca la abreacción
emocional y que corresponden a mecanismos defensivos a la vez que promotores de
conciencia en la “reproducción personal” de la escena: la introyección que
permite la identificación y finalmente la proyección abreactiva. Pero la
experiencia artística con diseño “catártico” no permite inferir por sí misma cuál será
el rumbo que el lector/ escucha o espectador tomen en el sentido de aumentar,
negar o renegar de la experiencia emocional que la escena le haya suscitado, y
por eso la biblioterapia precisa de una segunda instancia ya mencionada de
conversación, discusión y debate (6), que permita arribar a una comprensión
emocional más que racional o adictiva del “texto/ escena”. Para explicar el
fenómeno abreactivo emocional resulta sustanciosa la particularización que ella
hace de los mecanismos de (introyección)/ identificación, proyección
e introspección estampados dentro de los textos literarios, que a su vez
fundamentan como referencial teórico (4), la selección de los cuentos a ser
empleados en las experiencias de biblioterapia con niños hospitalizados (5).
Esta cascada abreactiva emocional podría conectarse
con la dinámica resultante de emociones y sentimientos a nivel de las funciones
mentales: la capacidad de percibir que ocurre en el mundo interno personal (6),
la introspección o capacidad de reflexionar sobre los sentimientos (1), la
capacidad de exponer las angustias y miedos con franqueza (3). Igualmente el
papel “liberador” que cumple el desenlace final de la historia, incide en
respaldar sentimientos y emociones que son mantenidas a nivel de las funciones
mentales luego de finalizado su relato o escenificación: el sentimiento
reconfortado que evoca el recuerdo de la historia (4) favoreciendo la
prolongación de su efecto (5), el estado de alegría y de distensión que sigue a
la tensión producida por la creación
poética (4), la seguridad acerca de que la tristeza es pasajera –lo que caracteriza al final feliz del cuento
infantil- (4). En base a todo ello, puede decirse que “la catarsis es la
relativización de la intensidad de los conflictos (6)”, ya que implica un
trabajo personal con las emociones y sentimientos al mismo tiempo que se
obtiene el respaldo del contexto o de los contenidos de la experiencia
dramática. Esta propiedad permitiría indicar especialmente a la Biblioterapia
para tratar la situación de muerte y duelo (1) [ver Adendo C].
Cuentos y Literatura infantil
A partir de la temática del abandono como eje central del cuento de
hadas [investigación desarrollada desde la primer publicación en 1980 en la
revista LUDO del grupo de Martha Salotti y Dora Pastoriza Etchebarne, dedicado
particularmente a la narración y la lectura], he trabajado la vinculación
del proceso desencadenado por el abandono y las pérdidas con los fenómenos
"transicionales", desarrollando la hipótesis del papel
de los cuentos como objetos transicionales "activados", que
fundamentan emplear la narración de cuentos en el acompañamiento de los
pacientes terminales dado que ayudan a recrear una vínculo fusional intenso con
características creativas, que es reactivado debido al desprendimiento por la
muerte –como por ejemplo se ha estudiado en el posible rol que podría haber
tenido la poesía en el tramo final de la vida de una poetisa [T-B. Hägglund, “Dying. A psychoanalytical study with
special reference to individual
creativity and defensive organization”, Monographs from the Psychiatric Clinic
of the Helsinki University Central Hospital, 6, 1976], así
como la composición de la ópera "La Flauta Mágica" –un verdadero
cuento de hadas-, en el último período de vida de Mozart].
La exposición a situaciones límites de abandono,
pérdidas y muerte son características del cuento de hadas y estaría ligada a
confrontar al niño con límites impuestos por el miedo (2), lo que podría
conceptualizarse como parte del aprendizaje emocional asociado a la función
catártica que estas narrativas ficcionales desencadenan, ofreciéndose como
modelos literarios de respaldo a la identidad humana en situaciones límites
(6), brindando un modelo comportamental cuando el oyente penetra en la historia
(4). Es interesante en relación a ello que esta narrativa presente un “mundo de
contrarios” (4) o símbolos como los del ganso o la oca (2) -que recuerdan el
derrotero medieval del ansar-, los que en forma semejante a los cuentos tradicionales, marcan simbólicamente un camino iniciático de pruebas
[J.C. Cooper, “Cuentos de hadas. Alegorías de los mundos internos”, Málaga: Ed.
Sirio, 1986], implicando un modelo desafiante en el respaldo de la identidad,
más que uno que se pueda adquirir en forma pasiva, lo que señalaria una
cuestión humana básica que se ha vuelto a plantear en esta época “posmoderna”
[ver Adendo D].
Poesia y Estética
La aplicación de la biblioterapia a niños internados
en el Hospital Universitário de la Universidad Federal de Santa Catarina
“corroboró la idea de que toda experiência poética es catártica” (5). En base a
las otras menciones que hace Fortkamp Caldin de lo poético, podría conjeturarse
que ello surge desde una “poética de la voz” que la misma narrativa oral
instala (2), al mismo tiempo que desde la propia fuente de los textos narrados,
que -como lo harían los cuentos de hadas- introducen una noción de “justicia
poética” a la resolución de conflictos humanos (2). La utilización de poemas y
de música (6) –como ocurre con el relato folklórico- es por lo tanto una parte
sustancial inherente a esta receta narrativa, que remarca el empleo de la rima
y la concordancia entre la voz y texto, entre el decir y el sentir [J.E.
Correa, “A
narrativa poética: a recriação e interação pela concordância", Revista ACB (Florianópolis, Brasil), v11, n. 2.,
2006].
Esta concepción poética no es entonces sólo un aspecto
formal de la narrativa que emplea la biblioterapia sino que supone una posición
filosófica profunda de la estética, como lo es la “concepción de Aristóteles
del espectáculo trágico, de transformar emociones negativas en placer estético”
(1) y otras que Fortkamp Caldin recoge en sus artículos tales como: “el
desarrollo de la inteligencia y la sensibilidad estética” inducidas por el
cuento infantil (4) que se relacionarían de acuerdo a la noción anterior a la ”disminución de la ansiedad en los niños por la
satisfacción de las necesidades estéticas” (5). La consideración del “cuento de hadas como obra de arte” (4), y sus cualidades poéticas
abogarían por el “desarrollo de la sensibilidad artística del niño” (4) y a
través del “usufructo de lo literario” llegar a “satisfacer las necesidades estéticas (que tiene) el ser humano” (3).
La problemática general de establecer qué incidencia tienen los códigos
analógicos–imaginarios en la construcción de la estructura estética de las
narrativas es un tema no determinado que debería estudiarse, a fin de poder valorar el papel que tienen
en el estímulo y registro perceptivos. La aplicación de técnicas capaces de medir al registro en respuesta al estímulo estético en las construcciones narrativas
de texto y pintura, tanto como su impacto en el juicio estético
-al tiempo de considerar variables de capacidades
artísticas y de entorno socio-cultural-, permitiría explorarlo. Al respecto he propuesto un proyecto de investigación que se
fundamenta en la narración de cuentos y su narrativa “poética” que permitiría
estudiar las capacidades estéticas ligadas a la construcción de narrativas de
texto y de narrativa plástica [Ver Adendo E: "Estudio del registro
estético en relación a la capacidad estructurante del estímulo perceptivo y a
las capacidades artísticas: su incidencia en la narrativa de la historia y del
dibujo"].
Julio Enrique Correa
Consideraciones a partir de los artículos de Fortkamp Caldin
Julio
Enrique Correa
[Adendo A] A
propósito de la metodología de la BIBLIOTERAPIA
La biblioterapia ofrece los
mismos aportes que la narrativa oral y escrita han ofrecido durante siglos
de transmisión oral y escrita a través de migraciones y traducciones por las
diferentes lenguas (a propósito, le envío un archivo con cuatro diseños
diferentes de esquemas biblioterapéuticos aplicados al aprendizaje de lenguas,
que practiqué en un centro de formación de profesores y maestros de
escuelas inglesas de Buenos Aires). En el plano del contexto individual (como
la que requiere la fiel acepción de lo "clínico" -junto a la
cama del enfermo-), son permitidas variaciones en su administración, como la
que obliga: 1) ajustarla a niños (yo no conocía el libro de Rhea J. Rubin
cuando hice mis primeros trabajos de narración de cuentos a pacientes
terminales y luego aplicara ese desarrollo a una investigación sobre
el cuento de hadas y los cuentos infantiles, que me fuera solicitado por
Dora Pastoriza de Etchebarne y Martha Salotti del Instituto SUMMA de
Buenos Aires, y confieso que me costó aceptar que lo que nosotros deciamos
sobre la aplicación de esos cuentos a las "angustias de
separación" que comparten niños pequeños que hacen el desprendimiento de
su madres al entrar al jardín de infantes con los enfermos terminales de
cáncer, estaba enunciado de alguna manera por Rubin cuando recomendaba cuentos
y metáforas como material biblioterapéutico para niños -Correa, J.E. &
Vázquez, O.R., “Los dos cuentos: una investigación psicoanalítica del cuento de
estructura maravillosa”, Ludo 4/5: 10-29, 1980; Correa, J.E. & Vázquez, O.R.,
“Telling stories to terminal cancer patients”, Proceedings of the XIII
International Cancer Congress, Seattle: 497, 1982-); o 2) utilizar en
diferentes ocasiones materiales literarios de diferente estilo y carácter
(como la "Terapia Poética" de Leedy). En el contexto grupal la
experiencia de biblioterapia aporta una metodología de observación
"etnográfica" por el coordinador de lo que sucede en el grupo
envuelto en la lectura colectiva de un mismo material del que todos tienen copias,
seguida de la promoción de los comentarios si éstos no surgen en forma
espontánea, tanto como la orientación a la discusión de la temática que provean
auténtica comprensión emocional.
Tomando en cuenta a este punto de vista, puede
argumentarse que el mismo término "Biblioterapia" da cuenta solamente
de su aplicación clínica, por lo que el mismo podría cuestionarse de raíz si
fuesen considerados ámbitos de aplicación más vastos que aquel de la
"terapia", como son los de orden cultural, antropológico, político,
sociológico y económico, tal como lo plantea la lectura en relación a los
diferentes espacios en crisis (Michéle Petit, “La lectura en los espacios en
crisis”*, 2004). Ello remarca la naturaleza interdisciplinaria a
que convoca este conjunto de ópticas de observación que coincide con la novedad
que aporta la Biblioterapia en ofrecer una experiencia única para el
encuentro y el trabajo interdisciplinario -tanto por sus diferentes
contextos aplicativos como por los diferentes roles profesionales que entran
en juego-, que es contradicho en su práctica como sucede frecuentemente en la
interdisciplinaridad [Ver Adendo B]. Esto mismo podría explicar el trámite costoso y lento a lo largo del
tiempo de las contribuciones dirigidas construir una ciencia cuyo objeto
de estudio considere sobre todo la capacidad del libro en generar
"conversaciones" significativas con él a diferentes niveles ("Using literacy conversations for
healing: the significant conversionalists", Cindy Gillespie Hendricks,
James E. Hendricks & Lessie L. Cochran). Es posible conjeturar entonces que todo
ello obedezca a que esta ciencia recorra el dificultoso camino de sabiduría que
representa el símbolo de una vieja tortuga –como a uno de los libros más
antiguos y sagrados, los que en total no responden a un sólo autor sino a
muchos autores a lo largo de varias generaciones (John Blofeld, I Ching: the
book of change, London: George Allen & Unwin, 1965/ 1976)-. Podría decirse
entonces que se trata de un camino de “identidad divina” que habla “menos de Dios, que del hombre
en su búsqueda y descubrimientos que él pueda hacer en ese camino... No
busquéis en él respuestas hechas, sino aquella que aparecerá cuando la
pregunta sea correctamente realizada” (Marc-Alain
Ouaknin, autor de “Bibliotherapie, Lire
Si aplicamos un esquema conversacional dialógico al
método científico, las preguntas científicas no estarán predeterminadas por las
hipótesis que sustentan las disciplinas que las enuncian sino que se
desarrollan y perfeccionan entre sí a través de una interacción cada vez más
libre y recreadora:
Pregunta Hipótesis
La
biblioterapia ofrece a la ciencia un diseño interactivo entre procesos que
integran métodos y materiales en una construcción dialógica, lo que
conducie a plantear un comentario respecto de la parcialidad de las
concepciones que son avaladas por posiciones de "dogmatismo"
científico en ese matrimonio particularmente siniestro que desarrollan con las
disciplinas culturalmente dominantes, por lo que indirectamente se avala que
determinados objetos y fenómenos científicos puedan ser definidos por una sola
acepción, la que a su vez inhibe en aceptar la descripción
de fenómenos o aspectos del objeto diferentes de la propia
epistemología -que bien pueda ser incluso parcial o errónea.
Quizás la Biblioterapia debería ser tan solo una
disciplina parte de una Ciencia de la Narrativa Oral y Escrita, o bien de otra
que englobe a los Procesos de comunicación y a la Etnografía. Es probable que
nuestro propio sometimiento a escuelas de diferente extracción cultural (sea
anglosajona, francesa o de la morfología rusa), lo que ayuda a que este campo
científico haya madurado tan poco en relación a lo inmensamente rico de su
acervo. ¡Sería tanto más enriquecedor que las contribuciones acerca
de la naturaleza de los mecanismos que se ponen en juego en el proceso de
lectura/ escucha/ visión, comprensión y narración escrita, plástica y
oral en contextos individual y grupal interactivos, abrevasen a un mismo
campo científico! La observación de un panorama integrador, que indique al
investigador una paridad de intereses y puntos de vista a compartir con otros
observadores ubicados en los terrenos de otras disciplinas, permite encontrar
puntos de encuentro no obstante cual sea la disimilitud de idiomas o códigos
científicos, tal como sucede cuando dos observadores miran para la misma
estrella o grupo de estrellas y en el esfuerzo de reconocer la ubicación,
pueden también reconocer una zona de la existencia común.
[Adendo B] BIBLIOTERAPIA: múltiples voces e
interdisciplinariedad
Considero que el esquema de trabajo grupal e
interdisciplinario que propone la biblioterapia está muy pobremente
desarrollado en todas partes, incluso en esos países en donde surgió como
disciplina, y que sus pioneros siguen aún tan solos como imagino a
Vladimir Propp en la estepa rusa, con un regalo de taxonomía para la humanidad
aún poco comprendido y explotado. Quizás el destino de todos los que
nos ocupamos de la literatura, los cuentos, las narraciones, los libros sea
semejante al de los héroes de sus relatos, que marchan solos e incomprendidos,
ávidos de encontrar tesoros y seres encantados en lugares muy lejanos en el
espacio y en el tiempo. Lo que no podemos permitirnos es no escucharnos entre
nosotros. Estimo que en ese sentido, la Biblioterapia provee de un terreno
común que aún no está saturado de ideología psicológica y ello favorece más que
la tertulia de expertos y eruditos, la conversación de profesionales de
diferente formación y capacidades entre sí y con las narraciones de hombres,
mujeres y niños a través de sus propios relatos, entre las que figuran las
de poblaciones de culturas sometidas -como las de escasa alfabetización
y pauperización de nuestros medios sociales latinoamericanos-.
Podría conjeturarse que el hecho que hace que la
interdisciplinaridad sea sólo una profesión de fé, se deba a que las
asociaciones entre diferentes disciplinas corresponda en realidad a grupos
multidisciplinarios que conservan una identidad profesional correspondiente al
liderazgo del rol profesional en los órdenes social y cultural: en el caso de la Biblioterapia un conjunto de los
integrantes de varias disciplinas que no cuenta en realidad con paridad o
complementaridad en las capacidades ejecutivas, organizativas y cooperativas
que proclama su ejercicio. Ello podría depender de que tales grupos
multidisciplinarios sean parte de sistemas
socioculturales agrupados en niveles jerárquicos
de dominio que lo impiden: por ejemplo en el área de las ciencias de la salud casi siempre
es el médico el habilitado en dirigir al grupo de miembros que responden a
disciplinas auxiliares de la medicina. Este punto de vista podría llevar a preguntar incluso si es debido a su
nacimiento e inserción dentro de un área disciplinaria de la Bibliotecología
dependiente de la medicina**, que la historia de la Biblioterapia haya sido tan
inefectiva en imponerse como disciplina y hacer reconocer sus beneficios, no
obstante la reseña extensa de estudios que fundamentan su empleo (Rubin, cit;
Shrodes, cit.) y la variedad de aplicaciones secundarias a que puede dar lugar
("Using literacy conversations for healing: the significant
conversionalists", Cindy Gillespie Hendricks, James E. Hendricks &
Lessie L. Cochran).
"En nombre de la interdisciplinaridad uno
recibe al otro o va de visita a lo del vecino. Pero la mayoría de las veces es
para confirmar la identidad y el lugar propios en la república de los sabios
(...). Ese intercambio de cumplidos deja entonces las cosas como están. Me
parece preferible practicar otra cosa: la transdisciplinaridad (...). Esta
actitud considera a las disciplinas como formaciones históricas constituidas en
torno a objetos litigiosos" [Jacques Rancière, "L'inconscient
esthètique", 2001, Éditions Galilée, Paris].
Desgraciadamente, en la lucha por haberse merecedor de
la verdad consagrada ha sembrado sino de sangre y despiadado rencor o crueldad
extrema –como lo han demostrado la historia
de las civilizaciones y religiones que aún siguen condenando a los
habitantes del mundo-, sino a una falta de honestidad en el reconocimiento
de las contribuciones de otros al cofre del saber universal que ha abonado la
pérdida del aprovechamiento de los esfuerzos concentrados comunes por los
diferentes estudiosos que pudieran aportar elementos complementarios y
enriquecedores a la definición de objetos y fenómenos de los diversos campos,
disciplinas y sub-disciplinas.
[Adendo C] Aplicación de la Biblioterapia al
tratamiento de la situación de muerte y duelo
Las observaciones de Michelle Petit acerca de la
"apropiación y el secuestro" de lo literario señalan acerca de la
acción de las catástrofes y crisis sociales actuales que afectan el lugar en el
que se vive reactivando "el miedo al abandono" y produciendo
"afectación de la autoestima y del sentimiento de continuidad de sí
mismo", pero que al mismo tiempo "pueden estimular la creatividad y
la capacidad de inventar". Los duelos producidos por la
afectación de los desplazamientos que sufren las
poblaciones, implican pérdidas debidas a
"la separación de los familiares", que
sobredimensionan otras como "la pérdida de la casa en la que uno vivía, de
los paisajes que uno amaba" [M. Petit, "La lecture dans des espaces
en crises”]. Por otro lado si la injuria y la muerte desencadenan una respuesta
de reorganización biológica [como hemos postulado recientemente junto a un
embriólogo de la Academia Nacional de Medicina: "Injury and death in the
embryo development process: Hypothesis of biological self-organization",
O.D, Bustuoabad and J.E.Correa, Frontier Perspectives 13 (2): 34-38, 2004], una
«crisis libera al mismo tiempo fuerzas de muerte y fuerzas de regeneración», y
con ello "contribuye a que se elaboren otros equilibrios en nuestro
psiquismo" (René Kaës, citada por M. Petit) Por ejemplo:
1) a nivel personal, la acción restauradora que
alcanza la literatura en los niveles reparadores y constructores de la
identidad personal, al rehabilitar las raíces de identidad grupal/
cultural postergadas por la necesidad de adaptación a la cultura adoptiva, a través
de tender ligámenes o "puentes de continuidad" entre
diferentes universos culturales, y sobretodo, dar lugar a la
narración de historias secretas, ocultadas debido a motivos de
vergüenza o gran padecimiento.
2) a nivel social la interacción de situaciones
interculturales que juegan los migrantes [M. Petit, “Lectura y exilio"] y
el papel de la literatura en el desarrollo de la identidad personal y de
los desempeños personales [M. Petit, "La lectura
reparadora"], aportando un lugar de defensa de la propia
historia para "resistir mejor" al embate sino digamos de la cultura
dominante, de la "cultura global" económica-militar actual-, al
mismo tiempo que donar la posibilidad de co-construir esa historia con
otras realidades culturales, de acuerdo a las habilidades y orientaciones
personales de un/a "bricoleur/euse" que va perfeccionando su técnica
a lo largo de sus lecturas, crecimiento, experiencias, encuentros y paso del
tiempo, hasta alcanzar esa "integración de la historia personal" y
avanzar a la "elaboración de una identidad plural, flexible, abierta"
[conferencia "Lectura y exilio"]. En ese sentido, sería de interés
comparar las actitudes culturales y capacidades de integración inter-cultural
de poblaciones apareadas en las variables educativas y socio-culturales,
que recibieran o no tal entrenamiento de lecturas. Ello debería demostrar el papel decisivo de
esa contribución formativa en las áreas de integración cultural y
desempeños en desarrollos de la propia cultura, tanto como en los espacios
inter-culturales; en el mismo sentido que una provisión de recursos
económicos y organizacionales de poblaciones carenciadas ha demostrado hacerlo
en los desarrollos personales que abarcan desde la salud mental a la
capacitación educativa, según un estudio desarrollado conducido en la
Children Guidance Clinic de Philadelphia (Alberto Serrano, comunicación
personal). La relación entre la regeneración narrativa de las pérdidas a
que se ve naturalmente emplazado el migrante y el trabajo personal de
"descubrimiento y construcción" del Si mismo -sino a "la
reconstrucción de una representación de sí mismo",-viene
a entroncarse con el trabajo de duelo, obligando a "confrontarse al
extranjero en si mismo" ["La lectura reparadora"],
particularmente en situaciones de enfermedad tanto como en
otros momentos de crisis donde se juega la separación del
otro y/ o la del propio cuerpo o vida (como en el caso del
protagonista de Camus, en quién precisamente la imposibilidad de
ese clivaje entre su Si mismo y la pérdida debida a la muerte
de su madre que es descrita en esa célebre frase del comienzo
de la novela, determinará su indefensión frente al tribunal
"social" que lo condena a una sanción injusta de muerte inmerecida).
[Adendo D] El juego de la oca
Este juego se denominó también “juego de la vida
humana” o “juego de la virtud premiada y del vicio castigado” y su derrotero es
un equivalente popular del laberinto del arte sagrado. En la oca se concentran
símbolos de la alquimia y de la habilidad de la escritura, siendo la mano palmípeda
expresión de la capacidad operativa del espíritu sobre la materia [Rafael
Alarcón, A la sombra de los Templarios. Los enigmas de la España mágica,
Barcelona: Martínez-Roca, 2002].
De acuerdo a un método narrativo de construcción de
historias grupales [Correa,
J.E. Rev. de C. Sociales (C.Rica) 98: 137-153, 2002],
presenté este juego metafórico en
calidad de poster a un congreso de Psiquiatría [“El juego de la flauta del gato de Cheshire“,
XI Congreso Internacional de Psiquiatría, Buenos
Aires, Octubre 2004]. El mismo planteó a los participantes sortear obstáculos o aprovechar ventajas en
la progresión interactiva con el Poster [diseñado al igual
de los juegos de mesa sobre un tablero montado en el
espacio de exhibición] y desafiar a través de la tirada de dados a diferentes paradigmas -en los
casilleros numerados-, que históricamente entroncaron concepciones sociales
acerca de la conducta humana denotativas de reprobación o punición con
rotulaciones y terapéuticas psiquiátricas, frente a los que surgieron rupturas
epistemológicas y creación de nuevos paradigmas en las disciplinas que abordaron las conductas humanas y sociales, que
continúan llamando a la puerta de cada profesional a la hora de ejercer su
profesión.
[Adendo E] Proyecto de investigación
"Estudio del registro estético en relación a la
capacidad estructurante del estímulo perceptivo y a las capacidades artísticas:
su incidencia en la narrativa de la historia y del dibujo" Julio Enrique Correa y Margarita de Artiagoitia.
Puede conjeturarse que la comprensión de la
multiplicidad de sentidos propios de la narrativa del ser humano es
“dramatizada” especialmente en la narración grupal intercultural [Correa & Hobbs,
“Story telling to the group and group recreation of the story/ Narration
du contes au groupe et recreation du conte pour le groupe”, Sent for
publication to Interfaces Brasil/ Canadá, 2006].
Esta se patentiza en las dificultades de
comunicación entre culturas y lenguas diferentes, por la preponderancia que adquieren los
códigos de comunicación digital-lógica
en los canales lingüísticos correspondientes a los diferentes idiomas,
desafiando el empleo de códigos polisémicos de la comunicación analógica, por
lo tanto siguiendo los órdenes de comprensión afectiva que organizan la
comunicación narrativa de los grupos familiares.
Estas condición retornaría en la comunicación grupal de
individuos en situaciones sociales de desamparo, tal como sucede entre hombres
agrupados alrededor de la fogata en medio de las noches en el territorio
desconocido, sea en el desierto, la estepa o la llanura, como aquella ejemplar
de los grupos de “cazadores” pretéritos. Estas mismas características se
potenciarían en las condiciones de aislamiento físico y social de individuos
que a la vez estrechan las posibilidades de contacto y comunicación, como
ocurre en el caso de los migrados. Podemos
inferir que en el ejemplo milenario de los migrados nómades, estas
condiciones eran reaseguros para la sobre-vivencia grupal, mientras que las
mismas no son mantenidas en vez para los millares de inmigrantes furtivos de
nuestro tiempo, que
realizan "desplazamientos" que constituyen verdaderas crisis
psíquicas y sociales [Fernando de Toro, S/R; Schervier, Z. “Brasileiros no Canada:
em busca de segurança?”, Interfaces Brasil/ Canadá, 5: 231-252, 2005], tras pugnar alcanzar a toda trance el cobijo en países de culturas
dominantes, que a su vez, imponen un tránsito
por los “no lugares” de la cultura sobre-moderna
[Augé, M., Los “no lugares”, Buenos Aires: Gedisa,1994], que inhiben
precisamente del contacto y la comunicación necesarias para este estilo de
construcción narrativa. El interés de determinar un método de estudio de tales
códigos analógicos-imaginarios se torna por lo tanto fundamental para
comprender la dinámica de ese lenguaje y el papel que tiene en la comunicación
intercultural, para diseñar estrategias que la favorezcan. Al mismo tiempo ello
permitirá implementar este saber como una guía que ayude en la construcción de
narrativas que operen como "puentes de imágenes" en el lenguaje, su
adquisición, su práctica y sus giros.
La narración de historias en grupos tiene
una función familiar y social de estimular la comunicación interactiva y
creativa entre sus miembros, ya que puede considerarse a la narración de
cuentos como una construcción grupal que congrega a varios autores
-individuos y grupos, narradores y escuchas- que cuentan y re-cuentan las
historias, desarrollando a lo largo de dicho proceso la recreación de una nueva
historia desde la historia original. La dinámica recreadora grupal a
partir de la narración de un cuento acerca de una temática de protagonismo
individual (heroica) transforma el argumento original centrado en un solo
protagonista en uno nuevo conformado por la interacción de varios personajes,
debido al interjuego de todos los participantes en la recombinación de sus
aportes narrativos -Por ejemplo, en un taller grupal sobre duelo realizado en
Montréal con participantes anglófonos y francófonos, el aspecto esencial de la
versión del cuento recreado por el grupo se centró en la experiencia de
compartir vivencias personales de pérdidas, lo que devino en la intención final
de remontar la distancia debida a la diferencia de lenguas [Correa & Hobbs,
2006 –cit–]–.
La posibilidad de cuantificar
determinantes de la percepción que intervienen en la construcción de narrativas
(de Artiagotia y
Correa, “El Test de
Relaciones Objetales de Herbert Phillipson: Definición y Estimación de
parámetros cuantificables de contenido y estructura”, Acta Psiquiátrica y Psicológica de América Latina, 51 (2): 120-131,
2005), podría proveer de una vía de investigación
para ello, y dado que tal exploración compromete al campo de investigación de
la estética, podría definirse como propósito temático del presente estudio al rol de la percepción en la construcción de narrativas de
texto y de imágenes o de plástica -dibujo y pintura-.
El proyecto de investigación que se
propone aquí refiere a este campo de intereses. En estudios previos desarrollados por
nosotros, hemos evaluado la posibilidad de aplicar Tests proyectivos basados en
láminas realizadas con técnica de dibujo -Test de Philllipson- [de Artiagotia y
Correa, 2005 –cit–], o de pintura -test de Rorschach-
[Correa y de Artiagotia, “Una aproximación a la evaluación
estética en una población normal: el grado o desagrado de las láminas del
Rorschach“, Revista Perspectivas en
Psicología (Revista de Psicología y Ciencias
afines,
Facultad de Psicología de la Universidad Nacional de Mar del Plata), Volumen 2,
(1), 64-69.
2005], a investigaciones complementarias a las clásicas en los aspectos
interpretativo-diagnósticos a que se aplican usualmente dichas pruebas, como lo
es la posibilidad de definir un rol para los determinantes perceptuales en
el campo de
investigación de la estética y la creatividad artística. En ese sentido, creemos que la
determinación de parámetros de valoración estética en las respuestas a un test adicional
del Rorschach y a las láminas del Test de
Philllipson, abren la posibilidad de aplicar estos tests proyectivos a un campo
de investigación complementario al clásico en los aspectos
interpretativo-diagnósticos, tal como lo es el estudio del rol de los
determinantes perceptuales en la creatividad artística. En nuestros estudios
mencionados hemos demostrado la posibilidad de evaluar el juicio estético a
través del test de agrado o desagrado de las láminas del Rorschach y de
discriminar la construcción de narrativas de contenido (historias) y de
estructura (categorías “estético-plásticas” del dibujo, que definen a la figura
y a la relación figura/ fondo), en las respuestas perceptuales a las láminas
del Test de Phillipson. Por lo tanto,
postulamos que la aplicación de técnicas capaces de medir
variables perceptuales del registro estético que inciden en
las construcciones narrativas, incidirá en
establecer el papel que esos parámetros tengan en la definición de tales
actividades, tanto en la construcción de las narrativas literaria y pictórica, como en
la exploración de la relación entre estos dos tipos de narrativas con el juicio
estético. Todo ello podría aportar un modelo para el estudio del rol de la
percepción en la actividad estética, que lleve a esclarecer y profundizar la comprensión de los
elementos que intervienen en la comprensión o juicio estético.
Estimamos que de convalidarse nuestros
propósitos en la
investigación acerca del rol de la percepción en
la respuesta al estímulo imaginario respecto de su incidencia en el
juicio estético, se posibilitaría estudiar fenómenos tales como: 1)
los de la sensibilidad artística y los procesos imaginarios de la creatividad y
la ensoñación activa; 2) profundizar en las
determinaciones que alcanzan en la conducta y en el desarrollo de la
personalidad, la creatividad artística y su posible aplicación a la
educación artística 3) posibilitará incluir la consideración de variables trans-culturales en
el campo específico de la comunicación intercultural, que pudieran incidir en los parámetros estéticos, y
aplicarse luego a estudios acerca del papel de la imagen en el aprendizaje de
segundas lenguas. [Aspectos de este proyecto fueron recientemente presentados a becas
otorgadas por dos instituciones del Canadá (“A Study on aesthetics judgement as related to
aesthetics perceptual determinants, artistic skills and sociocultural
environment variables. Construction of a cibernetic instrument of data processing” by J.E. Correa, M. de Artiagoitia & Lara M. Correa)|.
* Conferencia
leída en el Seminario internacional «Lecturas, de lo intimo a lo publico»,
Consejo Nacional para la Cultura y las Artes –Conaculta-, XXIV Feria del Libro
Infantil y Juvenil, México.
** La historia de la medicina
ha mantenido su "fidelidad" a un orden filosófico más que a
uno de campo científico, capaz de garantizar su dominio sociocultural (que
inicialmente respondiera a dos escuelas filosóficas o bien dos “socio-culturas”
o enfoques constructivos socioculturales enfrentados que sustentaran
respectivamente el monismo mente y cuerpo y el dualismo mente/
cuerpo), a la vez que ello condiciona su inmersión dentro del "orden de la
cura". Sin embargo, como le sucede a la neurosis en sus afanes de poder,
desconoce lo que subyace en el inconsciente de sus raíces -que la Antropología
se ha encargado de querer estudiar y definir- y fracasa en reconocerse
completamente en sus parientes ancestrales que se nutren de la magia y la
religión. Desde esa postura, avala con
el visto bueno otorgado por la esfinge para liderar en su reino, la tendencia a
sobre-simplificar al conjunto de elementos del sistema de
conocimiento a dos términos polares que son reducidos a términos de dominio
cultural y grupal en las categorías del saber/ ignorar, equivalentes a la
simplista antinomia del bien/ mal. Si un enfoque científico debe discernir
cuáles son los fenómenos correspondientes al campo y cuáles a
otros órdenes naturales que corresponden a otros campos, numerosos
ejemplos dentro de la historia de la Medicina
demuestran el reduccionismo de los elementos de su sistema a la
jerarquía de la categoría que los ordena en mérito de un supra-orden
relativo a la cura o a la "terapéutica": por ejemplo en un
principio la materia de la Alergia incluía dentro de su "campo" a
fenómenos que en realidad correspondían a la Inmunología, y que hoy en día
responden a esa otra disciplina si bien aún es posible hallar que puedan
permanecer asociadas en capítulos de libros o departamentos hospitalarios
de "Alergia e Inmunología". Asimismo el descubrimiento del valor
dinámico del inconsciente psíquico por el discípulo de Charcot que permitió
trascender las fronteras de la neurología y la psiquiatría, avanzando en
territorios de la psicología, la filosofía, la moral, el arte y la literatura,
no logra a pesar de esas contribuciones, definir el campo científico que es
propio del/ los fenómeno/ s de “lo inconsciente” y sigue siendo una técnica
terapéutica que pretende englobar a las otras disciplinas como “supra-ciencia”.
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